Quarta-feira, 21 de Novembro de 2007
Portugal-Finlândia online
A emoção entrou em campo com duas horas e meia de avanço, não é caso para menos, pois, parece, há algum nervosismo miudinho, os resultados menos bons não trazem nada de cativante. O importante nestes jogos tem de ser motivado pela certeza de que se é melhor do que o adversário, logo aí está patente uma responsabilidade, um peso em cima das costas. São por aí uns quantos mil, no rectângulo, nas ilhas, na diáspora toda, no século 12 com o D. Afonso Henriques que pôs a mãe no seu lugar em relação àquilo que Henrique queria nessa época o Nosso País.
Todos vão dar tudo, mas às vezes, o excesso de tanto querer tira um certo discernimento e com o tempo a passar, começa a haver algum nervosismo. Também, confere à nossa Selecção a lembrança do último jogo, no qual houve alguns assobios, nada de grave, só algum pressentir de mau agoiro no último jogo do apuramento. Os jogadores ainda estão na onda de saberem que são melhores mas tremeram em todos os jogos e isso é péssimo.
No último jogo, faz hoje oito dias, vi o pecado de tanta bondade, os jogadores de tanto amigos que são, parecia-lhes mal, parecer egoístas, e vai daí, nada de objectividade, muito de amizade.
Hoje não, deixem o Cristiano Ronaldo fazer os seus sprints, nada de tácticas, é só deixar o “génio de cada um” soltar-se, sempre que ele queira.
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