Domingo longo
Onde estás tu Domingo? Longo Domingo,
Cansado, parado, hesitante sem alma, sem eira nem beira.
Só se for na beira, da serra,
Pintada de branco, imponente e altiva.
Segura dos seus pergaminhos. Há quem a queira ver, sentir. Está adiada, sentida, abandonada e amada. Sobe que sobe quem a quer ver, fica hesitante, distante, amada, saudosa envergonhada.
Desce da Serra, fica na Seia, vistosa elegante, subindo descendo, está muito airosa, viçosa, com pergaminhos. Nas ruas rasgadas, por meio das rochas, segura e altiva no seio dos montes, é terra que se ama, Castelo acima com vista infinita são muitos os amores, também suas dores.
A promessa que fica, de lá se chegar.
E.M.
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