Friday 28 March 2008

A Terra e as Gentes






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A Terra e as Gentes


Não sei se ainda ando por aqui, sei que é por aqui que eu quero andar, sei do meu sítio sei do que gosto. Não gosto de ver tanta trapalhada por esse Mundo, não sei onde nos vai levar, por mim deixo-me ficar, agarrado ao meu agrado, e ao meu arado, é lá para um baixio discreto e ousadio, arrancado ao bravio, domado pelo castigo, é de vergar até estalar, não sei se é trabalhar, é talvez um degustar.


As árvores estam-se a vestir, vestidinhas a rigor, não há dia que passe que não as veja mais mimosas, ele é o botão de rosa, a jacarandá ficará linda, no seu tempo, lá chegara elegante, senhora do seu naris, está por lá ainda triste e castigada com os rigores da geada, outras mais atrevidas já se querem mais vestidas, tal é a sofreguidão, os ventos frios de Março é chamado de marçagão, demanhã frio e de tarde Verão. Porém, todas lá estão, como manda a Natureza, cumprindo a sua missão, nada de pisar o risco, os seus genes tudo regulam com esmero e grande paixão.


A terra fria e dura, mostra-se com decisão, qual manto imenso e belo em suave variedade, não esconde a sua vaidade em oferta cativante em encanto e alimento é como a boda em oferta ao crescimento. Podemos ver as Éguas felizes de fartura exuberante, brincando animadas no seu pastar concentrado, parando e brincando de vez enquando. Pensando nas Árvores de fruto, a maravilha que florece a beleza do campo, vejo por exemplo a Figueira (a maior) com duas ainda dando a sua graça. O Marmeleiro recuperado após algum abandono involuntário, contudo agora está lindo este meu Marmeleiro com outro ainda novo que segue as pisadas do mais velho


As Romamzeiras sentem-se felizes no Barro, ouro (também chamado Slão). Há mais árvores, muito mais, algumas estão plantadas nesse barro já falado, tenho com ele uma velha relação de teimosia, ele é duro, muito duro especialmente ao Sol, implacável que se fecha e fica pedra uma pedra. Mas a luta continua entre nós eu e ele, espreito a chuva e aproveito-a com carinho para a amaciar devagar devagar, são cerca de 30 e estão firmes as minhas árvores do dito Barro.


De todo em todo a luta tem sido contra a dureza de toda a área onde se esconde um braço de ferro contra a dureza em causa, talvez seja masoquismo ou não, talvez o amor de criar e fazer. Neste mundo conturbado nada há a fazer a não ser deixar andar a matar por aí, um dia eles caiem na realidade e chegam-se aos outros a pensar em viver juntos, agora são os três destemidos e aguerridos combatentes, o País primeiro não quer ser ele próprio é outro, estranho, virado para virado para o nada para o zero, pobre País tão grande e tão pequeno, nem o destemido Clinton vidrado na Mónica, fugiu aos beijos dos amigos Palestinianos e não foi capaz de liquidar o Ben Laden


Vou ficar por aqui, mas ainda quero agradecer ao Campo e às suas Gentes, por estarem sempre do lado certo do lado do bom caminho.


Eduardo Moreira

























































































































Monday 10 March 2008

Encoste-se a Nós Sr. Primeiro-ministro


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Encoste-se a Nós Sr. Primeiro-ministro

Esvaziou-se a marcha pelo descontentamento, as pessoas foram para casa, cansados talvez, e também com um qualquer sabor amargo vindo do subconsciente, e isso terá sido porque bem lá no fundo há algum sentimento de culpa, muito lá dentro de seu sentir e do seu dever. Será que todos se sentem bem com o seu trabalho feito? Será que não há qualquer coisa bem lá dentro, arranhando o seu sentimento do dever?.

O trabalho de um Professor é muitíssimo importante, têm de saber muito, e esse muito engloba tudo, naquele início de ano, seja em que patamar esteja. é ali que tudo começa, seja em que nível for. Um País cresce se o ensino for bom, se o ensino for motivador, se o ensino for assumido pelo professor como ele próprio deseja, pois sabe que está nas suas mãos o desenvolvimento do nosso País.

Anos se passaram em que se via a toda a hora, o Professor está numa reunião, o Professor vem mais tarde, etc, fiquei algumas vezes alarmado quando via os alunos de mala às costas de regresso a casa, porque não houve aula, eu próprio me lembro de um professor que passou uma manhã inteira em palestra à volta do interessante tema que era dizer que o tempo era curto, entretanto chegava a hora do almoço sem se ter avançado nada, nessa manhã perdida.

As pessoas gostam muito de criticar e a montanha crítica começa a subir, vão na molhada, esquecem-se do que está em jogo, a hora é de mudança, a hora é de desenvolvimento do País. As crianças têm de ter apoio do Professor e dos Pais, quantas vezes os Pais não tem possibilidades de ajudar os filhos e aí está mais uma razão para serem incentivados.

Deixem as coisas supérfluas e agarrem-se ao essencial, mas façam da escola o arranque para o desenvolvimento, só assim poderemos ter o orgulho da solidariedade entre todos e para o arranque de vez contra o egoísmo, contra a soberba, contra uma elite embevecida nos seus punhos de renda, que ainda existem nas suas cabeças, e ainda com a mentalidade mesquinha e vaidosa de se sentir um ser superior num País de excepção como é o caso do nosso, onde qualquer cidadão do Mundo se revê aqui como em sua própria casa esteja. Somos um exemplo para o Mundo mas manchado por um narcisismo atroz.

Quanto ao nosso Primeiro-Ministro José Sócrates, entendo a sua ansiedade, ao cair-lhe do céu um lugar ao seu jeito, para arrasar numa fuga para a frente, empenhou-se em reduzir o deficit e muito bem, deslumbrou-se depois com alguns dados e vai daí esqueceu por completo tudo o mais, fixado no TGV onde só vai ter prejuízo, que realmente, é última coisa que nos interessa.

O tempo da Megalomania já lá vai, O Sr. arrepie caminho, desenvolva o País e será um Senhor. Baixe o IVA e deixe-se de loucuras, ponha os pés bem no chão e vai ser feliz para sempre, encoste-se, não a mim, mas aos Portugueses todos, junte-se a eles, porque eles, se lhe derem apoio são capazes de tudo, não viu ainda o que foi feito desde 1148. Encoste-se a nós todos e deixe as megalomanias de vez encoste-se e agarre-se a Portugal e a vitória é certa. Costas voltadas para o povo Não. Vire-se para cá e vencerá.

Eduardo Moreira

Thursday 6 March 2008

Palavras desvairadas



Palavras desvairadas


Edmundo olhando para ele o Mundo, que é que se passa, será que estamos a andar para traz? Estamos a ser mais selvagens do que se esperava, olhando para um Mundo que começamos a ver com optimismo e espantosamente, parece que vamos andando para um passado longínquo, em que era normal ver o povo pregado na Cruz, não na Cruz de JC mas na Cruz da vida, assumida assim como ela foi e, é ainda.


Estamos aqui na União Europeia uma União enorme, talvez demais para não beliscar sensibilidades noutras Uniões que devem também abraçar os seus vizinhos e criar uma União de facto, sincera e inteligente, nada de puxar só para o seu lado, egoisticamente, mas, sim, agarrar com honestidade e bom senso uma conjugação de pequenos, médios ou grandes Países dando o exemplo ao Planeta. Vejam só, aqui no nosso jardim rectangular, à beira mar plantado, com um clima suave e meigo como o são os seus habitantes, abençoados nas graças do nosso singular estar.

Atenção, bons ventos e marés, parece, já não são os mesmos, há sinais perturbantes, eles não enganam, estamos a andar com excesso exagerado, alguém me soprou qualquer coisa, que não me parece coisa boa. Estamos doidinhos da silva. Miguel Cadilhe diz, peremptoriamente que estamos, já, em recessão. Isto parece que não é nada mas é, e a maré de assaltos e assassinatos?
Não é com reforço de mais não sei quantos polícias que se resolve alguma coisa, é com outra visão do que se está a passar, são pequenos sinais que nos levam para o precipício.


Eu gosto das Ondas, ondas essas que nos espantam dia a dia, não somos só nós que correm para o nada, para a falta de valores, para a dignidade de todos, especialmente aqueles que vivem num mundo louco, e que já estão loucos com a praga das drogas etc. As pessoas deixam de ser o que eram, estão noutra, na escuridão, e já não sabem quem são. Quem deve e é capaz de fazer alguma coisa chegue-se à frente, é preciso.


Edmundo.