Tuesday 30 October 2007


slots

Joe Berardo


Assisti ontem pela televisão ao programa “Prós e Contras”, foi um bom debate, no aspecto em não foi enfadonho. Um namoro, sem amor, entre BPI e o BCP, há alguém que esteve em vias de ser” Opado” ou seja devorado pelo BCP de Paulo Teixeira Pinto, Gestor, e, enleados em incongruências incompreensíveis, foram-se arrastando semanas a fio, com Assembleias Gerais falhadas de forma suspeita, para assim chegarem à saída de Paulo Teixeira Pinto que era desejada por um sector e rejeitada por outra parte.

O tempo, às vezes não ajuda, antes pelo contrário, vai desgastando física e psicologicamente, sabendo todos que um lobo astuto está a adorar esta novela envolvendo milhões. Jardim Gonçalves, o “shareman”. Entretanto o Director executivo, Paulo Teixeira Pinto, sai de cena por doença física ao que parece.


Já agora não quero deixar de dizer a favor de Teixeira Pinto, como sendo uma peça de grande dignidade e capacidade, honrando bem a sua passagem por esta polémica e onde, vindo de trás, há uma sensibilidade nova em todos estes movimentos, os quais concorrem numa competição nunca vista, pondo à prova todas as capacidades, quase parecendo o mata, mata de Luís Filipe Scolari, mas aqui ainda com mais requinte pensando nos milhões que dançam de bolso para bolso, arrepiando os trabalhadores dos bancos, como se viu ontem nos sindicalistas bancários.


Joe Berardo, falou sobre os trabalhadores, Fernando Ulrich nada, isso aí da raia miúda pode esperar. Fernando Ulrich, é um chacal à procura da boa oportunidade, ninguém o pode criticar, é mesmo assim, sonha com o Millennium BPI e tem razão para isso, não quer divulgar quanto ganha e fica muito espantado em lhe perguntarem. Sendo o BCP muito maior do que o BPI, já lhe está a fazer a cama “foufinha”, colocando o BCP em segundo plano em todos os “items”.

Na cara de Fernando Ulrich podem ler-se os sentimentos à medida que as coisas correm, e, as flutuações pró seu lado ou não. Aqui entra Joe Berard, figura peculiar e que granjeou o meu respeito, não só pelas exposições no Centro Cultural de Cultura, mas pela simplicidade com formula as questões e fazendo alguns arrepios a Ulrich.


Sempre que Berardo falou a sua expressão facial alterava-se de forma bastante carregada, mostrando que não está habituado a ser confrontado e por aí foi noite dentro até o debate acabar. Foi, sem dúvida um bom debate, talvez até por ser um tema muito especial, mexe com os bolsos dos investidores e do País em geral, pois é melhor termos os olhos bem abertos que com este assunto não se brinca.

Vamos estar com atenção a esta corrida de galgos pelas presas.

Eduardo Moreira

Saturday 27 October 2007


Que grande dia

O dia é grande e o jardim também não é pequeno, as trapalhadas também ajudam a fazer um belo galhardete. É uma beleza o meu jardim, tem poucas rosas, terá mais, vai florir tanto que eu não sei. Neste dia as coisas não estão bem alinhadas e eu trabalhei tanto para melhorar o meu jardim, que está a rejuvenescer dia a dia. Levou uma grande volta, era velho e mal tratado, mas com uma boa dose de suor dia sim dia sim, ele, o jardim, ficou mais equilibrado, transladei terra de um lado para o outro, pois, tem duas partes divididas com um caminho de pelo meio, o mais bonito jardim da Aldeia é o meu Jardim.

Fui a caminho, para comprar mais, árvores pequenas, para enfeitar mais o meu jardim, busquei e encontrei, só falta plantá-las. Andei umas semanas, melhor, tenho andado desde 2003, num desaforo pegado, construindo uma Quinta, não é uma Quinta-Feira, é uma quinta sem feira. Aquilo estava muito feio, mas quando a vontade é muita, não feia que não se torne belíssima.

São sempre muitos os problemas, há que ter paciência dia a dia, depois as finanças não são de a gente se sentir folgada, mas a tarefa vai por partes e com amor. O amor de se estar a criar coisas, pois, a gente muda de coisas, muda de arte, o que mudar até faz parte do caminho a percorrer, de vagar devagarinho vai à Adega e não bebe o vinho. Entre pedras, pedrinhas e pedronas, lá vai indo sem pressas. Elejo as pedras como o meu ex-líbris, pois elas são tantas que até já tenho uma excelente relação de amizade ou talvez amor.

Não sei, um dia será mesmo de paixão, é que elas por vezes têm beleza, a não ser quando as arranco do chão profundo e limpo daquela sujeira agarrada. Vai de mangueirada.
Construi canteiros, vários, uns maiores, outros mais pequenos, há um outro que se estende um pouco mais, com muitas pedras, pois então, a esse por ser maior vou enfeitá-lo também, com vários tipos de árvores, predominando aí alguns tipos de Oliveira, Nogueira, há também nesse lugar muitas pedras imponentes, não fáceis de transportar, mas também por este andar, muitas não vou tirar pois é lá o seu lugar.

Estar no campo, muitas vezes faz suar, mas não há poluição, é como nadar no mar, a “piscina” está sempre limpa e água a ondular, pode-se inspirar o ar, e com alguém falar a rotina assim o impõe. Lê-se o “Borda-d’água” para nas culturas não errar, vai-se ao café da Aldeia onde é raro falhar há sempre uma “mini” fresquinha que vem mesmo a calhar.

A água faz magia nos socalcos, onde é preciso regar, há também a rega automatizada que lá vai encaminhada nas horas certas, bem, mandada. Já lá vão três semanas em que a chuva não diz nada, aí não podemos comandar, há que saber esperar, pois, por mais que para o céu se olhar ela não vem cá parar, pelas rezas também não, há também a imaginação e pelo sim e pelo não
O melhor é alguma barragem montar.

Mas que grande dia hoje.

Eduardo Moreira


Posted by Antonio Moreira at 6:53 AM 0 comments



testing

Posted by Antonio Moreira at 6:18 AM 0 comments