Saturday 26 January 2008

Sócrates o Louco Megalómano

Sócrates o Louco Megalómano

O Primeiro-ministro, que assim se tornou porque beneficiou de uma conjuntura assaz sortuda, está para aqui a ignorar os cidadãos portugueses em favor de um putativo desejo de equilibrar as finanças públicas, levar o País a ficar bem visto perante os restantes Países da EU. O homem está possesso, anda muito sorridente, faz corridas, até na Rússia, talvez queira impressionar o Presidente Putim.

Putim é impressionável, é pequenino e dorido com tantos Países a fugirem-lhe por entre os dedos, é duro como o ferro, daqueles que não dobra. O nosso PM está desvanecido consigo próprio, brilha como uma lâmpada ao pensar que, a mim me reconhece como um ponta de lança frio e eficaz, fixado num horizonte de futuro garantido, qual D. Quixote de Lá Mancha, de Lança um punho perseguindo o seu destino até à vitória final.

O Sr. Primeiro-Ministro, que sorri muito, não se apercebe que está a fazer uma grande porcaria, mesmo porcaria. Só pensa em fazer coisas grandes, muito grandes, esquece-se de um factor importantíssimo o Povo deste País, o nosso País. O homem não sabe que a grandeza de um País é a sua gente, é a escola, a Universidade, as Empresas a produzir, a criação do saber e do evoluir, etc. etc.

Por favor não me venha mais com a bostada do TGV, ó homem acalme-se e pense, pare de derreter dinheiro só para querer mostrar grandes obras. Eu sei que o processo está, infelizmente, a correr, mas ainda se pode parar, pare já com isso e faça obra a sério, não, fachada, Megalómano.

Vire-se para o seu povo e não lhe tire coisas básicas que lhes fazem tanta falta, arrepie caminho, o nosso Povo “first”. Não tem consciência de que está a desmoralizar um Povo, um povo abnegado, firme e rijo quando é preciso, tanto suor, tanto penacho não. Mostre que está preocupado com o que se passa em todas as áreas, parece que um terramoto alcançou as almas dos portugueses, esses que pelo seu País dão tudo, somos um País uno, cada português, esteja onde estiver, por essa Diáspora fora, dá a alma e a vida.

Tenham vergonha Srs. Ministros seus emproados, deixem-se de pirosices e toquem o barco para a frente, inspirem-se nas nossas Caravelas, cruzem os mares outra vez, mostrem a fibra de um português, seus empata-fadas, egoístas e snobes.
Não têm vergonha de verem os bebés portugueses nascerem numa ambulância em grande aparato, numa qualquer estrada, com uns bombeiros afadigados numa missão pouco apropriada para eles e para uma mãe, também ela quiçá, inexperiente.
O País não precisa de TGV coisíssima nenhuma. Deixem-se de idiotices e ponham as coisas a andar a sério.

Eduardo Moreira

1 comment:

JFMN said...

Eu escreveria: «Sócrates o vaidoso». Mas pronto, «Sócrates o Louco Megalómano» também não está mal.
Mas a escrita escasseia. Não há rede no Alentejo?