Thursday 27 November 2008

Paulo Bento e a sua inquietação

Paulo Bento e a sua inquietação
Paulo Bento continua azedo e seco. Zanga-se Bento, ferós nos seus estreitos formatos de lidar com os jogadores, duro e implacável, quer levar tudo a razar. Não é com pedras que se cativam os amigos, aqueles seres humanos que se esfarrapam todos para levarem a água seu moinho. O jogador precisa da força que o seu treinador lhe dá, incondicionalmente.
Tem um jogador, que se diz de excelente qualidade e, pronto, Paulo Bento tem-o como inimigo, assim não dá Paulo. O que está em causa é a motivação do jogador, não é máquina não, é, um ser humano que tem de estar moralizado e apoiado. Bento quer ser um homem daqueles que vale mais partir do que vergar. Lança-se num braço do ferro com o jogador, quando devia observar as características do mesmo e aí está uma forma especial de criar mais e boas valias para o grupo.
A actual equipa, parece ser de boa cepa, o resto é só deixar crescer a onda e envolve-la rija e concentrada, como um armónio de musica com vários tons. Os jogadores por vezes ficam cansados e aí está um braço de vozes com um fechar de jogo consumindo tempo sagrado, manhoso e fundamental para a raça dar caça e recuperar para melhor a guerra em toda a sua molhada camisola.
Bento que não é Papa, tem de tirar um curso com sua Santidade e pregar a Deus para assim alcançarem a Tolerância de todos com todos como sendo um só. Assim se vêm os actores principais tirando a encharcada que por vezes vai para um adepto, que fará a felicidade dos sortudos. É assim um jogo e um resultado com a missão cumprida. Quer se ganhe hoje ou outro dia.
Com calma bento. E conserteza com qualidade.

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