Thursday 6 March 2008

Palavras desvairadas



Palavras desvairadas


Edmundo olhando para ele o Mundo, que é que se passa, será que estamos a andar para traz? Estamos a ser mais selvagens do que se esperava, olhando para um Mundo que começamos a ver com optimismo e espantosamente, parece que vamos andando para um passado longínquo, em que era normal ver o povo pregado na Cruz, não na Cruz de JC mas na Cruz da vida, assumida assim como ela foi e, é ainda.


Estamos aqui na União Europeia uma União enorme, talvez demais para não beliscar sensibilidades noutras Uniões que devem também abraçar os seus vizinhos e criar uma União de facto, sincera e inteligente, nada de puxar só para o seu lado, egoisticamente, mas, sim, agarrar com honestidade e bom senso uma conjugação de pequenos, médios ou grandes Países dando o exemplo ao Planeta. Vejam só, aqui no nosso jardim rectangular, à beira mar plantado, com um clima suave e meigo como o são os seus habitantes, abençoados nas graças do nosso singular estar.

Atenção, bons ventos e marés, parece, já não são os mesmos, há sinais perturbantes, eles não enganam, estamos a andar com excesso exagerado, alguém me soprou qualquer coisa, que não me parece coisa boa. Estamos doidinhos da silva. Miguel Cadilhe diz, peremptoriamente que estamos, já, em recessão. Isto parece que não é nada mas é, e a maré de assaltos e assassinatos?
Não é com reforço de mais não sei quantos polícias que se resolve alguma coisa, é com outra visão do que se está a passar, são pequenos sinais que nos levam para o precipício.


Eu gosto das Ondas, ondas essas que nos espantam dia a dia, não somos só nós que correm para o nada, para a falta de valores, para a dignidade de todos, especialmente aqueles que vivem num mundo louco, e que já estão loucos com a praga das drogas etc. As pessoas deixam de ser o que eram, estão noutra, na escuridão, e já não sabem quem são. Quem deve e é capaz de fazer alguma coisa chegue-se à frente, é preciso.


Edmundo.

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