Monday 10 March 2008

Encoste-se a Nós Sr. Primeiro-ministro


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Encoste-se a Nós Sr. Primeiro-ministro

Esvaziou-se a marcha pelo descontentamento, as pessoas foram para casa, cansados talvez, e também com um qualquer sabor amargo vindo do subconsciente, e isso terá sido porque bem lá no fundo há algum sentimento de culpa, muito lá dentro de seu sentir e do seu dever. Será que todos se sentem bem com o seu trabalho feito? Será que não há qualquer coisa bem lá dentro, arranhando o seu sentimento do dever?.

O trabalho de um Professor é muitíssimo importante, têm de saber muito, e esse muito engloba tudo, naquele início de ano, seja em que patamar esteja. é ali que tudo começa, seja em que nível for. Um País cresce se o ensino for bom, se o ensino for motivador, se o ensino for assumido pelo professor como ele próprio deseja, pois sabe que está nas suas mãos o desenvolvimento do nosso País.

Anos se passaram em que se via a toda a hora, o Professor está numa reunião, o Professor vem mais tarde, etc, fiquei algumas vezes alarmado quando via os alunos de mala às costas de regresso a casa, porque não houve aula, eu próprio me lembro de um professor que passou uma manhã inteira em palestra à volta do interessante tema que era dizer que o tempo era curto, entretanto chegava a hora do almoço sem se ter avançado nada, nessa manhã perdida.

As pessoas gostam muito de criticar e a montanha crítica começa a subir, vão na molhada, esquecem-se do que está em jogo, a hora é de mudança, a hora é de desenvolvimento do País. As crianças têm de ter apoio do Professor e dos Pais, quantas vezes os Pais não tem possibilidades de ajudar os filhos e aí está mais uma razão para serem incentivados.

Deixem as coisas supérfluas e agarrem-se ao essencial, mas façam da escola o arranque para o desenvolvimento, só assim poderemos ter o orgulho da solidariedade entre todos e para o arranque de vez contra o egoísmo, contra a soberba, contra uma elite embevecida nos seus punhos de renda, que ainda existem nas suas cabeças, e ainda com a mentalidade mesquinha e vaidosa de se sentir um ser superior num País de excepção como é o caso do nosso, onde qualquer cidadão do Mundo se revê aqui como em sua própria casa esteja. Somos um exemplo para o Mundo mas manchado por um narcisismo atroz.

Quanto ao nosso Primeiro-Ministro José Sócrates, entendo a sua ansiedade, ao cair-lhe do céu um lugar ao seu jeito, para arrasar numa fuga para a frente, empenhou-se em reduzir o deficit e muito bem, deslumbrou-se depois com alguns dados e vai daí esqueceu por completo tudo o mais, fixado no TGV onde só vai ter prejuízo, que realmente, é última coisa que nos interessa.

O tempo da Megalomania já lá vai, O Sr. arrepie caminho, desenvolva o País e será um Senhor. Baixe o IVA e deixe-se de loucuras, ponha os pés bem no chão e vai ser feliz para sempre, encoste-se, não a mim, mas aos Portugueses todos, junte-se a eles, porque eles, se lhe derem apoio são capazes de tudo, não viu ainda o que foi feito desde 1148. Encoste-se a nós todos e deixe as megalomanias de vez encoste-se e agarre-se a Portugal e a vitória é certa. Costas voltadas para o povo Não. Vire-se para cá e vencerá.

Eduardo Moreira

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