Saturday 27 October 2007


Que grande dia

O dia é grande e o jardim também não é pequeno, as trapalhadas também ajudam a fazer um belo galhardete. É uma beleza o meu jardim, tem poucas rosas, terá mais, vai florir tanto que eu não sei. Neste dia as coisas não estão bem alinhadas e eu trabalhei tanto para melhorar o meu jardim, que está a rejuvenescer dia a dia. Levou uma grande volta, era velho e mal tratado, mas com uma boa dose de suor dia sim dia sim, ele, o jardim, ficou mais equilibrado, transladei terra de um lado para o outro, pois, tem duas partes divididas com um caminho de pelo meio, o mais bonito jardim da Aldeia é o meu Jardim.

Fui a caminho, para comprar mais, árvores pequenas, para enfeitar mais o meu jardim, busquei e encontrei, só falta plantá-las. Andei umas semanas, melhor, tenho andado desde 2003, num desaforo pegado, construindo uma Quinta, não é uma Quinta-Feira, é uma quinta sem feira. Aquilo estava muito feio, mas quando a vontade é muita, não feia que não se torne belíssima.

São sempre muitos os problemas, há que ter paciência dia a dia, depois as finanças não são de a gente se sentir folgada, mas a tarefa vai por partes e com amor. O amor de se estar a criar coisas, pois, a gente muda de coisas, muda de arte, o que mudar até faz parte do caminho a percorrer, de vagar devagarinho vai à Adega e não bebe o vinho. Entre pedras, pedrinhas e pedronas, lá vai indo sem pressas. Elejo as pedras como o meu ex-líbris, pois elas são tantas que até já tenho uma excelente relação de amizade ou talvez amor.

Não sei, um dia será mesmo de paixão, é que elas por vezes têm beleza, a não ser quando as arranco do chão profundo e limpo daquela sujeira agarrada. Vai de mangueirada.
Construi canteiros, vários, uns maiores, outros mais pequenos, há um outro que se estende um pouco mais, com muitas pedras, pois então, a esse por ser maior vou enfeitá-lo também, com vários tipos de árvores, predominando aí alguns tipos de Oliveira, Nogueira, há também nesse lugar muitas pedras imponentes, não fáceis de transportar, mas também por este andar, muitas não vou tirar pois é lá o seu lugar.

Estar no campo, muitas vezes faz suar, mas não há poluição, é como nadar no mar, a “piscina” está sempre limpa e água a ondular, pode-se inspirar o ar, e com alguém falar a rotina assim o impõe. Lê-se o “Borda-d’água” para nas culturas não errar, vai-se ao café da Aldeia onde é raro falhar há sempre uma “mini” fresquinha que vem mesmo a calhar.

A água faz magia nos socalcos, onde é preciso regar, há também a rega automatizada que lá vai encaminhada nas horas certas, bem, mandada. Já lá vão três semanas em que a chuva não diz nada, aí não podemos comandar, há que saber esperar, pois, por mais que para o céu se olhar ela não vem cá parar, pelas rezas também não, há também a imaginação e pelo sim e pelo não
O melhor é alguma barragem montar.

Mas que grande dia hoje.

Eduardo Moreira


Posted by Antonio Moreira at 6:53 AM 0 comments



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Posted by Antonio Moreira at 6:18 AM 0 comments

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